Gente, o ano está terminando ( Já? É, o tempo voa, como voaram esses seis anos no curso de medicina), mas para mim se iniciará uma nova fase, um novo ciclo: serei médico. Estarei por mim mesmo, assumindo a responsabilidade de cuidar de uma vida! Minha formatura será em dezembro, e dentro desse contexto e seguindo uma tradição, não somente eu, mas todos que se formam em medicina, devem fazer o Juramento de Hipócrates, que é considerado o pai da medicina. Pelo ano 400 a.C., Hipócrates escreveu esse juramento, onde jura solenemente usar sua arte, unicamente, em benefício dos pacientes. Ei-lo então:
"Juro por Apolo médico, por Asclépio e por Higéia, por Panacéia e por todos os deuses e deusas, tomando-os por testemunhas, que cumprirei, segundo meu poder e minha razão, o seguinte:
Considerarei meu mestre em medicina como um pai …
Aplicarei os regimes para o bem dos doentes, à medida do meu poder e do meu entendimento e procurando evitar qualquer maldade ou dano.
A ninguém ministrarei um remédio mortal, mesmo a pedido, do paciente, nem farei qualquer sugestão para tirar a vida …
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Calarei de tudo quanto veja e ouça, dentro ou fora de minha atuação profissional - que se refira à intimidade humana …
Se eu cumprir esse juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente minha vida e a de minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se dele me afastar ou infringi-lo, suceda-me o contrário".
sábado, 4 de agosto de 2007
A difícil arte da convivência
Conviver é uma arte difícil. Cada pessoa compõe um mosaico de pensamentos, atitudes e experiências únicas, como um universo dentro de um universo. Compreender a coordenada de cada estrela, a trajetória de um planeta, o âmago da essência dos átomos parece ser uma tarefa fácil perto de compreender uma mente. Não é uma questão de estudar o pensamento humano para entender seus mecanismos e disso surgir um compêndio ensinando a arte da convivência. È muito mais do que simples conhecimento. È necessário errar, acertar e errar outra vez para saber como conviver, num ciclo contínuo que aos poucos vai sendo compreendido mas nunca totalmente esclarecido como os buracos negros.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Para tudo tem uma primeira vez!
Bem, estou aqui explorando uma nova fronteira: a virtual. Até então, eu apenas vislumbrava esse mundo como algo distante, útil apenas como uma fonte de dados, mas agora quero mergulhar de cabeça pois percebo que sua utilidade vai muito além de mera biblioteca e que o médico do futuro não sobreviverá se não possuir uma simbiose com este admirável mundo virtual.
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